sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

La Chandeleur


La Chandeleur, a Candelária, o Dia da Luz, celebra-se em França no dia 2 de Fevereiro. É uma tradição de origem religiosa.
Esta tradição nasceu na época dos romanos e era uma festa celebrada em honra do deus Pan. Nesse tempo, os fiéis andavam nas ruas de Roma, durante toda a noite, acenando tochas. Em 472, o Papa Gelasius 1º resolveu cristianizar a festa. A Candelária passou assim a simbolizar a purificação da Virgem Maria.
Os crepes surgiram no período dos romanos, continuaram a ser apreciados desde a época dos primeiros cristãos até aos tempos modernos.
Em volta deles, há superstições curiosas:
 Uma delas é experimentar jogar o crepe para o ar, agarrando a frigideira apenas com uma das mãos, tendo a outra mão ocupada com uma moeda de ouro. Se o crepe cair direitinho, o afortunado equilibrista terá grandes oportunidades e riqueza.
 Em muitas regiões, os agricultores tinham o hábito de deixar um crepe aberto na cozinha, para atrair sorte e afastar o espírito da fome.
 A tradição dita que se comam crepes no dia da Chandeleur para garantir uma boa colheita de trigo e para que a seguinte também seja boa.
Assim, as alunas do 9º ano de Francês irão celebrar, no dia 2 de Fevereiro, uma das tradições mais antigas mas, ainda muito actual, na sociedade francesa, confeccionando crepes que poderão ser apreciados durante o intervalo da manhã, junto ao bar.

Texto de Ana Clarisse Santos, 9ºB

Aula de Francês na BE



As alunas do 9º ano de Francês, acompanhadas pela sua professora, deslocaram-se à BE para preparar uma actividade conjunta com a equipa da BE: a comemoração de "La Chandeleur". Depois de realizarem pesquisas sobre o tema, utilizaram os guias de apoio da BE, para fazerem textos, cartazes e apresentações em PowerPoint, que serão utilizados no dia da actividade.

Dia em Memória das Vítimas do Holocausto

Para assinalar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, encontra-se na BE um pequeno memorial às vítimas desse período negro da História.
Este memorial resultou da articulação entre a equipa da BE e as docentes do Clube de Artes, Ana Eustáquio e Susana Serra.

Actividade integradora na BE



No dia 24 de Janeiro, os formandos do curso EFA Escolar participaram numa actividade integradora organizada pela mediadora e formadores deste curso.
Assim, os formandos tiveram o privilégio de assistir a uma palestra feita pela arquitecta Francisca Neto, da Ocre (Associação para a Valorização do Ambiente, Cultura, Património e Lazer) e pelo professor de Geografia, Nuno Santos.
A referida arquitecta falou de Urbanismo e Mobilidade. De seguida, proporcionou aos formandos desenvolveram uma actividade mais prática, no âmbito do tema. O professor Nuno Santos falou sobre Mobilidade sustentável.
Os formandos gostaram desta actividade integradora, pois como estes temas estão a ser tratados nas diferentes áreas de formação, sentiram que os ajudou a compreender melhor os conteúdos abordados.

Ana Silva (formanda do Curso EFA Escolar)

Oficina de leitura e escrita 5º A e B


No dia 19 deste mês, recomeçou, pelo segundo ano consecutivo, a colaboração entre a BE e as docentes de Estudo Acompanhado do 5º ano. Nas sessões de Estudo Acompanhado, os alunos virão à biblioteca e participarão numa Oficina de Leitura e escrita.

A primeira sessão foi dedicada ao desenvolvimento de competências inerentes à literacia visual. A obra escolhida foi As Estações de Iela Mari. Depois de observarem atentamente as imagens do livro, os alunos escreveram a sua versão da história.

A Oficina de Leitura e Escrita visa o desenvolvimento de competências nos domínios da leitura e da escrita, bem como a criação de hábitos de leitura nos nossos alunos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ateliê de Leitura em voz Alta

(Cristina Paiva)


Decorreu ontem, na Casa da Cultura de Marvão, o ateliê "A leitura em voz alta" dinamizado por Cristina Paiva dos "Andante Associação Artística".
Entre as 10 e as 17horas, as professoras bibliotecárias dos Agrupamentos de Escolas de Castelo de Vide e de Marvão; alguns docentes desses agrupamentos; assistentes operacionais do Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; técnicas da Biblioteca Municipal de Castelo de Vide e da Casa da Cultura de Marvão e a Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares,Teresa Semedo, participaram nesta formação, organizada pelo Grupo de Trabalho Interconcelhio de Castelo de Vide e de Marvão .
O atelier estava organizado em três fases distintas: exercícios para interiorização de técnicas correctas de respiração, postura, colocação da voz e dicção; abordagem de textos de acordo com técnicas de leitura em voz alta e preparação de uma apresentação pública.
As fotografias ilustram alguns dos momentos de apresentação dos textos trabalhados durante a tarde de sábado.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O melhor leitor do 1º Ciclo

O melhor leitor do 1º Ciclo, durante o 1º período, foi o Daniel Bruno, do ano.
Como prémio, recebeu o livro "Cá em casa somos", de editora Planeta Tangerina.
Parabéns!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ateliê “A LEITURA EM VOZ ALTA”


As Bibliotecas Escolares dos Agrupamentos de Escolas de Castelo de Vide e de Marvão, os Serviços de Educação e Cultura de Marvão e a Biblioteca Municipal de Castelo de Vide uniram esforços para oferecer ao corpo docente e técnicos de biblioteca o ateliê “A LEITURA EM VOZ ALTA”. Esta iniciativa decorrerá a 15 de Janeiro na Casa da Cultura de Marvão, dinamizada por Cristina Paiva dos “Andante Associação Artística” e nos moldes abaixo descritos.


Duração do ateliê:
1 dia - Das 10.00H às 12.30H e das 14.00H às 17.00H
Estrutura do ateliê:
1ª Parte - Trabalho de corpo e de voz (respiração, postura, colocação de voz, dicção).
2ª Parte - Leitura em voz alta (técnicas).
3ª Parte - Selecção de um corpo de textos e preparação de uma apresentação pública.
4ª Parte - Apresentação do trabalho final dentro do espaço da biblioteca. Duração variável.
Composição da turma
Grupo composto por 20 formandos (no máximo)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Receita de ano Novo

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de Janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novoque mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade